sábado, 30 de agosto de 2008

O ego precisa de estar em conflito com alguém ou com alguma coisa. Isto explica por que razão, apesar de procurarmos a paz, o amor e a alegria, não sejamos capazes de tolerar estes sentimentos por muito tempo. Afirmamos desejar a felicidade, mas na verdade encontramo-nos viciados na nossa própria infelicidade.

Tolle

Um comentário:

Tinhoes disse...

A mente procura incessantemente alimento para o pensamento, mas não só; procura alimento para a sua identidade, para a sua consciência do eu. è deste modo que o ego nasce e se recria continuamente.
(...)
Quando se vive através do ego, acaba-se por reduzir o momento presente a um meio para atingir um fim. Vive-se para o futuro e, quando se alcançam os objectivos traçados, eles deixam de ser satisfatorios ou, pelo menos, não o são por muito tempo.
Quando prestamos mais atenção às acções do que ao resultado futuro que desejamos alcançar por meio delas, rompemos com o velho condicionamento egóico. O simples acto de fazer torna-se não apenas muito mais eficaz, mas também infinitamente mais satisfatório e alegre.

Tolle